Artigos e Publicações

Beatriz Nascimento, Schneider, Gallup: "Usando o método Meir Shneider – Self-Healing® com paralisias e limitação do Movimento"

Uma americana acamada há oito anos e completamente paralisada devido a um acidente aéreo, tentou encontrar durante vários anos, em vão, um terapeuta que pudesse atendê-la, mas seu caso parecia grave demais para que alguém se aventurasse.  Quando Meir Schneider, Ph.D, criador do método Self-Healing® (Autocura) de trabalho corporal, e um fisioterapeuta concordaram em atendê-la, ela ficou tão motivada que passou a fazer em casa um programa de sete horas diárias de trabalho corporal e mental.  Na última vez que Schneider esteve com ela, ela já havia recuperado a fala e podia se alimentar sem ajuda; podia se locomover na cadeira de rodas, caminhar curtas distâncias com aparelho, e havia se mudado da casa dos pais para morar independentemente. “Essas pessoas não esmorecem”- disse Schneider. “Muitos técnicos os descartam. Eu tive um médico em um dos meus cursos que disse que ele não aceitaria esse caso, e eu perguntei: ”Então para quem você a encaminharia?” A verdade é que, afora o cuidado clínico e uma vez passada a fase de recuperação neurológica espontânea, os métodos de reabilitação convencionais pouco sabem sobre como criar, consolidar e ampliar movimentos em pacientes paralisados. De fato não é tarefa fácil, e nem sempre possível, mas a nossa experiência clínica tem mostrado resultados tão surpreendentes que não só contrariam certos prognósticos fatalistas vigentes como nos estimulam a compartilhar com os leitores esta inovadora abordagem terapêutica.

“Médicos e fisioterapeutas trabalham em geral, com os problemas secundários a essas condições à medida que eles surgem. Para obter resultados significativos eles precisariam, na minha opinião,  trabalhar com esses pacientes diariamente, de forma a construir resultados gradativamente. Mas isso não acontece porque  não se enquadra no seu modelo de intervenção, geralmente mais drástico, como medicamentos e cirurgias ou aparelhos” afirma Schneider. Pelo menos nos Estados Unidos a fisioterapia só é utilizada nos casos em que poderão ser obtidas melhoras funcionais significativas (única forma de se obter cobertura dos Planos de Saúde) e com um número limitado de sessões, de 30 minutos de duração. Para pessoas como a mencionada acima, grande melhora só será possível com um empenho enorme por parte do terapeuta, da família e da própria pessoa. Mas são certamente possíveis e, quando acontecem, mudam a vida da pessoa. Do ponto de vista do profissional, é preciso que tenha um quadro referencial de tratamento bastante amplo, que incentive a intuição, a criatividade e uma forte consciência corporal para que seja capaz de promover melhoras reais e adiar ou minimizar as terríveis consequências das limitações de movimento e paralisias.

Schneider continua: “Pessoas com severa fraqueza ou paralisia tem necessidade premente de trabalho corporal. Elas precisam de alongamento, de uma circulação melhor, e até mesmo uma sacudidela nos ombros causa grande prazer. Nos meus 30 anos de trabalho corporal ajudei centenas de pessoas a superarem paralisias e limitações de movimento; também conheci e soube de milhares de outras que também obtiveram sucesso. Aprendi que uma das coisas que elas mais necessitam é de um toque sensível. Encontre o toque que lhes seja agradável. Não tenha medo de tocá-las e não assuma que você não os pode ajudar. Você pode ser a pessoa que os devolverá sua disposição e qualidade de vida”.

Eis alguns parâmetros que Schneider e outros terapeutas/educadores do Self-Healing consideram importantes ao se trabalhar com paralisias e limitações de movimento:

A dor é um excelente guia.

Se durante a massagem o seu toque for agradável, não produzir dor, ou reduzir a dor, você está no caminho certo. Há 19 anos atrás, Darlene Cohen, com 35 anos, foi diagnosticada com artrite reumatoide. Pouco depois começou o tratamento com Meir Schneider. Conforme ela descreve em seu livro – “Arthritis – Stop Suffering, Start Moving” (“Artrite, Pare de Sofrer, Comece a Mover”), a dor dela era tão intensa que “eu não suportava ser tocada e me encolhia aos dedos de Meir.” Porque eu não ousava me mexer me recusei a fazer os exercícios que me foram recomendados.. Meu corpo se sentia como numa gaiola, denso, pesado e fechado. Sentia contrações em meu peito cada vez que respirava. A prática do Self-Healing trabalha com sensações, pensamentos, percepções e sentimentos que você é capaz de observar a fim de melhorar a sua saúde.(…). Focalizando nas reais sensações do meu corpo, comecei a perceber pequenos movimentos aqui e ali, partes em meu corpo que não estavam paralisados ou dolorosos. Descobri que podia fazer pequenos movimentos com meu peito sem sentir dor e assim pela primeira vez em muitos meses pude começar a respirar com prazer. Essas partes do meu corpo me traziam tanta alegria que se tornou o meu refúgio constante, como um gato que se deita ao sol em seu lugar predileto.  Senti que podia movimentar minhas pernas juntas e separadamente quando eu deitava de costas. Sentia prazer nessas pequenas e localizadas partes do meu corpo fossilizado e comecei a expandi-las à outras áreas de movimentos limitados do meu corpo”. Este foi o início da recuperação de Cohen. Ela acabou se tornando uma graduada em  Self-Healing e hoje também ensina métodos de recuperação para a artrite e o controle da dor.

Seja específico no trabalho com cada órgão do corpo.

O terapeuta de Self-Healing procura dialogar com cada órgão, sistema ou parte do corpo, buscando o toque e o movimento ótimos para cada um deles e tendo em mente quais órgãos do corpo estão fracos, para tratá-los com mais suavidade e proporcionar-lhes suporte, nutrição e relaxamento e quais estão saudáveis, mas sub ou super utilizados, para relaxá-los e alongá-los e estimulá-los com mais vigor.

A artrite, por exemplo, é uma doença que afeta as articulações. Por isso você deve tocá-las e movimentá-las com muita suavidade, sem peso algum, com dedos leves e maleáveis. Porém se numa mesma pessoa os músculos não estiverem muito atrofiados você pode tocá-los com mais vigor e solicitar respostas ativas mais fortes. No caso de uma crise recente de artrite você precisa evitar forte impacto e fadiga no seu programa de exercícios, tornando-o mais curto e frequente. O descanso nessa fase é fundamental.

Já a distrofia muscular é uma doença que leva à degeneração do músculo, por isso evite fatigá-los em seu programa de exercícios, conscientize seu cliente da necessidade de administrar bem sua energia e toque-os somente com leveza. Ao contrário da artrite, as articulações dos portadores de distrofia não são, a princípio, motivo de preocupação; assim pode-se “jogar” os braços ou as pernas do paciente de uma mão para a outra com movimentos suaves sem criar quaisquer danos às outras partes afetadas.

Já com pessoas com sequela de pólio você pode trabalhar mais com os músculos mais fracos, mesmo

quando um pouco fadigados,  porque a perda foi um incidente isolado, passado, onde o vírus destruiu parte do sistema nervoso que traz o estímulo nervoso da medula espinhal para a parte afetada. Neste caso se está lidando com as consequências da doença e é, portanto possível “puxar” mais a pessoa, dentro de certos limites. É também importante relaxar, nutrir, estimular e fortalecer os músculos mais fracos para que se crie um uso mais equilibrado do corpo; exatamente o contrário da visão tradicional, que dava por perdida a parte afetada e procurava fortalecer o lado forte. Isso aumenta ainda mais o desequilíbrio entre os dois lados do corpo e é a principal causa dos problemas articulares e mesmo do pós-polio, que atinge cerca de 25% dos portadores, até 20 a 30 anos depois do primeiro surto.

 Veja se a paralisia é causada pela própria doença ou se é secundária.

“Tive uma cliente que perdeu a força nas panturrilhas devido à esclerose múltipla” lembra Schneider.  “Isso em si não impedia que ela caminhasse porque ela compensava esse enfraquecimento sobrecarregando os quadris tanto que acabou precisando usar muletas e mais tarde cadeira de rodas. Ela ganhou maior movimentação quando relaxamos seus quadris através de massagens e movimentos o que não foi muito difícil, já que esta área não havia sido lesada pela doença, mas pela compensação da paciente a ela. “Muitas vezes proponho a meus clientes com pólio um desafio impossível para os músculos da área enfraquecida. Vered, uma das minhas primeiras clientes em Israel, e agora instrutora de Self-Healing, tinha tido pólio”, continuou Schneider.  “Quando eu a conheci, ela costumava arrastar a perna esquerda fraca, quando caminhava. Trabalhamos nela com afinco, e ela ficou suficientemente forte que conseguia erguer seu pé esquerdo 10 cm do chão. Um ano mais tarde em um curso de formação em São Francisco, pedi que ela colocasse seu pé num banquinho de 20 cm de altura. Ela disse: “Você está louco”.

Mandei que erguesse seu pé até a mesa de massagem. Ela deu risada, mas tentou fazê-lo.  Fiz-lhe uma massagem de soltura e “shaking” (sacudidelas) e pedi-lhe que colocasse o pé no banquinho, e ela conseguiu! Ao tentar fazer algo muito além da sua capacidade no momento, impossível mesmo, ela quebrou a crença que vem da experiência emocionalmente traumática da paralisia – a de que mais movimento é impossível. Mais tarde ela até conseguiu erguer a perna na mesa, e literalmente caiu de costas, atônita.  Integrar uma melhora repentina e tão substancial é difícil para qualquer pessoa e requer muito esforço.

A terapeuta Dra. Schneider também se lembra de uma situação aonde certa movimentos vão sendo perdidos pelo desuso e não pela doença propriamente dita, sendo importante descobrir movimentos que a pessoa tem, mas não sabe que tem: “eu estava trabalhando com uma criança com paralisia cerebral grave que não apresentava qualquer movimentação voluntária. Após algumas sessões de massagem, nós a levamos a uma piscina aquecida. De repente, ela conseguiu chutar! Você tinha que ver o prazer estampado em seu rosto”.

Começar logo é importante.

Tome como exemplo um acidente vascular cerebral. Alguns métodos fisioterápicos deixam o paciente sem tratamento durante o período inicial de flacidez e começam o trabalho durante a o início da fase espástica, o que, na opinião de Schneider, é um erro. Um dia, em um curso em Israel, uma aluna me disse: “Meu marido sofreu, há pouco tempo, um derrame cerebral bastante sério devido a um choque emocional. Os médicos não acham que ele vá sobreviver. Você precisa vir nos ajudar.” Senti muito em ter que lhe dizer que eu estava sobrecarregado e, simplesmente, não podia. Todos nós da turma lhe passamos várias idéias e energia positiva e a mandamos trabalhar com seu marido. Ela começou imediatamente, enquanto ele ainda se encontrava na fase flácida; fez a massagem neurológica de Auto-Cura (uma mistura de sacudidelas suaves e batidinhas que resultam na movimentação rápida e leve do músculo em várias direções) e movimentação passiva, por quatro horas, todos os dias. Inicialmente, ele estava totalmente paralisado no lado afetado. Os médicos disseram que ele permaneceria hospitalizado por cerca de seis meses, mas, claudicante, saiu de lá após duas semanas e veio para nossa aula.

Fazer com que o cliente se mova é de importância crucial nos casos de paralisia.

Movimento leva a mais movimento. Massageie, ensine a automassagem ao cliente e faça movimentação passiva antes de pedir movimento ativo e entre cada tentativa do seu cliente. “Às custa de muita massagem, fizemos este paciente de derrame se mover todos os dias” disse Schneider. “Quando um cliente vítima de derrame não consegue abrir sua mão, você pode incentivar a automassagem — leves batidinhas nos dedos e antebraço do lado afetado. Você pode fazer com que ele dobre e estique repetidamente seu cotovelo, e mova em círculos o ombro, depois o cotovelo, pulso e, então, os dedos. Tudo isso amplifica a tremenda estimulação que você está dando à ele com a massagem neurológica do Self-Healing — você faz com que o cérebro e a medula espinhal recebam todo o tipo de feed-back em relação aos movimentos que estão sendo produzidos (utilizando-se para isso também da consciência corporal, respiração e visualização) e que se formem novas conexões nervosas, novos caminhos neurais.  Aí você pode pedir um determinado movimento, que representa a função perdida. O tronco e os membros inferiores do paciente citado também foram trabalhados; fizemos com que ele levantasse a perna afetada e pusesse o pé numa cadeira; andasse para trás e para os lados — importantes exercícios de coordenação — e seu andar melhorou. Pessoas com paralisia ou limitação de movimento, principalmente com problemas no sistema nervoso, necessitam de exercícios de equilíbrio e coordenação motora.  Finalmente, nós o motivamos a mover-se de modo diferente, criando um ambiente lúdico: ele tinha de correr atrás dos alunos e tentar beliscá-los.  Ele se divertiu bastante com esta brincadeira e tanto sua função manual quanto a marcha melhoraram bastante.

Entremeie os movimentos ativos com a visualização.

Imaginar o movimento recém realizado como sendo leve, fácil, amplo e gostoso de fazer é muito poderoso. Schneider não aconselha pedir a um cliente de cadeira de rodas para visualizar-se correndo na praia, pois as duas situações estão muito distantes e a visualização não produzirá o intento em curto prazo e pode causar frustração.  Ele prefere fazer com que o cliente visualize um movimento que ele/ela possa fazer, ou que quase possa, tornando-o mais fácil, suave e agradável. Um seu cliente vítima de esclerose múltipla andava como um bêbado, apoiando-se nas paredes e mobília de casa e nos carros na rua. Um dia caiu e quebrou a clavícula. Acamado por duas semanas, ele se visualizava andando bem, com riqueza de detalhes. Ele passou a caminhar bem melhor após a consolidação da fratura.

Procure a posição ou ângulo mais apropriado para o movimento.

Quando se trata de criar movimentos um ótimo recurso é colocar o cliente em posições com gravidade reduzida ou eliminada ou mesmo usar a gravidade em favor do movimento.  Meir Schneider tem tratado de vários clientes com lesão medular, incapazes de movimento ou sensação na metade inferior do corpo e dá a dica: “Posso posicioná-los de bruços, flexionar ao máximo seus joelhos e gritar: ‘Estique sua perna’. A gravidade os está ajudando, assim, tudo que eles precisam é de um pequeno esforço. Esta é uma das maneiras que encontro para criar movimentos que eles não estavam cientes de possuir. Numa situação como esta qualquer desafio deve ser razoavelmente possível de execução. Uma vez que o cliente descubra um novo movimento, deixe-o divertir-se com ele e desenvolvê-lo ao máximo; isto levará a mais movimentos”.

Um exemplo clínico.

Ana Paula Figueiredo, terapeuta ocupacional formada no método Self-Healing®, de São Paulo, trabalhou com um cliente que sofria de um distúrbio no sistema nervoso e apresentava esse conjunto de problemas, bastante comuns — “baixíssima consciência corporal, corpo e mente rígidos e tensos, ausência de relaxamento — o corpo torna-se tão cansado, endurecido, e precisa tanto ser massageado”, disse Figueiredo.  “Tenho trabalhado com este cliente há dois meses, e o mais triste disso é que a doença piora todos estes sinais que me parecem ter sido causados por ela, apesar de não poder provar isto”.

A forma como ela trabalhou com este cliente ilustra a maioria dos princípios que temos discutido. “Ele andava como um robô — articulações, músculos, tudo rígido, tenso. Ele é um policial de 56 anos de idade — um trabalho muito estressante, de turnos longos. Há dois anos, ele teve diagnosticada uma ataxia cerebelar  –  doença cerebral degenerativa, que resulta em uma marcha espasmódica, cambaleante e outros movimentos descoordenados, pois o cerebelo tem papel importante na manutenção da postura, equilíbrio e coordenação motora. Ele não conseguia andar sozinho; quando sua esposa tentava ajudá-lo, ela muitas vezes caía com ele, que era um homem de estatura grande. Ele não podia ficar em pé sozinho, sem cair e, ao comer, derrubava a comida do garfo ou não conseguia colocá-la na boca. Seu trabalho tornou-se ainda mais estressante —ele não conseguia fazer mais nada. Ele não estava a ponto de perder seu emprego, mas sentia-se tão deprimido com isso que dizia, “Às vezes é melhor morrer”.  “Ele melhorou bastante logo nas duas primeiras sessões” disse Figueiredo. “A massagem neurológica de Self-Healing relaxou-o, liberou a tensão muscular, aumentou a circulação, criou uma conscientização corporal e, com a movimentação passiva do pescoço, ombros, cotovelos, quadris, joelhos e pés, uma maior mobilidade das articulações quebrou seu padrão de rigidez, mostrando para o cérebro outras possibilidades. Fizemos alguns exercícios para a coordenação motora, como andar para trás e para os lados. Ele respirava de forma bastante superficial, portanto, trabalhamos a respiração e o fôlego por períodos cada vez mais longos.

“Seus pés pareciam congelados em seus sapatos; ele não gostava de tirá-los para fazer os exercícios”, continuou Figueiredo. “Ele não conseguia mover os dedos. Pés congelados tendem a limitar o movimento do corpo como um todo. Eu sempre presto atenção nisto logo que começo com um novo cliente.  Nós fizemos vários movimentos, principalmente circulares, com seus pés e dedos, parando sempre para visualizar leveza e facilidade nas rotações.

“Eu mudei sua consciência de ficar em pé. Quando sentado, eu dava tapinhas leves, circulares, em seu abdome ao redor do umbigo, ensinando-o a sentir seu centro. Eu pedia para que ele fizesse o mesmo com suas coxas e visualizasse a força que elas tinham, que seriam elas, não as costas ou o abdome, as responsáveis por mantê-lo em pé, e pedia que visualizasse a conexão entre seus pés e o chão. Na segunda sessão, ele pôde ficar em pé e andar para frente e para trás sem ajuda. Depois de três sessões, ele recuperou a habilidade de abotoar a camisa e se vestir sozinho”, disse Figueiredo. “Se ele quiser continuar melhorando, vai ter que se libertar da postura depressiva que vê o corpo como um inimigo que o traiu. Ele terá que fazer o programa de exercícios em casa regularmente – não há como progredir de verdade sem ele – e continuar melhorando seus movimentos e desenvolvendo sua percepção corporal”. Ao que tudo indica, as partes saudáveis do cérebro assumiram algumas das funções perdidas e maiores deteriorações puderam ser evitadas.


Meir Schneider, Ph, D, LMT, terapeuta e educador conhecido internacionalmente, é o criador do método Self-Healing®, autor dos livros “Movimento para Autocura – Self-Healing: Um recurso essencial para a saúde” (Cultrix, SP, 2004) e “Manual de Autocura” (Triom, SP, 1998), e fundador da Escola de Self-Healing, em San Francisco, EUA. Quando adolescente Schneider superou a cegueira causada por catarata congênita e outros problemas sérios de visão e hoje possui carteira de motorista sem restrição.

Beatriz Ambrósio do Nascimento, MA, OTR, é terapeuta ocupacional e professora da Escola de Self-Healing®, EUA, desde 1993. Foi professora da Universidade Federal de São Carlos, SP. Beatriz iniciou sua formação no método Meir Schneider em 1989 para trabalhar com sua própria distrofia muscular, obtendo resultados espetaculares. Produziu o DVD “Tratando as Desordens Neuromusculares – Estratégias Essenciais de Autocura” onde ensina passo a passo este método revolucionário de tratamento.

Carol Gallup, MA, graduada no método Self-Healing, defendeu dissertação de mestrado na San Francisco State University, EUA, sobre uso do método Self-Healing® com distrofia muscular.

Susan Collard é massoterapeuta em São Paulo e está em formação no método Meir Schneider.

Tradução Beatriz Nascimento